LIVROS

  • A Gravura de Lasar Segall: Poesia da Linha e do Corte - SESC
  • Arte Francesa do Ferro no Rio de Janeiro - Eulália Junqueira
  • Roberto Burle Marx 100 anos: a permanência do instável - Lauro Cavalcanti
  • Gravura Brasileira Hoje (depoimentos) - Sesc
  • Arte-Educação: Leitura no Subsolo - Ana Mae Barbosa (org.)
  • História das Artes Plástcas no Brasil - Francisco Acquarone
  • Acasos e Criação Artística - Fayga Ostrower
  • Universos da Arte - Fayga Ostrower

segunda-feira, 26 de abril de 2010

MINHAS XILOGRAVURAS

"Vaidades"

"O Anjo"

"A Espera"

"Um Sonho de Mãe"

"Oriental"

"1 ª Vista"

"Tucanos"

FRASE 4



"O artista vive Uma Relação com uma beleza peculiar. Num sentido real Muito PoDE Dizer-se que uma beleza É uma Vocação à Que o Criador o chama com o dom do talento artístico."

(Papa João Paulo II)

TRAJETÓRIA - XILOGRAVURA

1992

1993



 Grupo de artistas - Inauguração da Exposição - Museu do Ingá.

1994


 


1995

Grupo de artistas - Inauguração da Exposição - Espaço Cultural FESP.


1996


Eu e Minha Mestra Anna Carolina - Inauguração da Exposição.


1997

Exposição.

1998


2000

Mudança Para o SESC - Tijuca

2001


Mudança Para o Atelier de Gravura Matriz

2010

Retorno a gravura ... Como e bom ... Tirando goivas do Armário

domingo, 25 de abril de 2010

FRASE 3

"Não é possível estar dentro da civilização e fora da arte."
(Rui Barbosa)

MODELO VIVO & MONOTIPIA

Desenho de modelo vivo é o exercício do desenho da figura humana na presença de um modelo nas suas várias formas e posições. A execução deste tipo de desenho pode ser de uma forma simples com carvão, por exemplo, ou mais detalhadamente, usando lápis ou outros tipos de ferramentas de desenho.

O desenho da figura humana implica, geralmente, a nudez do modelo e conseqüentemente a exposição dos seus órgãos sexuais. Assim, como a pintura ou escultura do corpo humano, esta disciplina é uma das atividades onde o corpo masculino e feminino pode ser observado e representado tal qual se apresenta separado, no entanto. Embora todos os elementos da anatomia humana sejam representados. O responsável pelo meu fascínio pelo corpo humano nas artes foi o Mestre Florentino, por ter ministrado cursos de extensão universitária sobre Modelo Vivo.

Um atelier em aula de modelo vivo
Desenho em carvão

A monotipia é uma técnica de impressão muito simples. Com esta técnica consegue-se a reprodução de um desenho ou mancha de cor numa prova única, daí o nome “monotipia”.
A prova obtida, monotipia, não é um duplicado fiel do desenho ou mancha original, na passagem para o papel (impressão), as tintas misturam-se fazendo surgir efeitos imprevisíveis. A monotipia pode ser feita de diversas técnicas.
A impressão sobre superfície lisa é uma técnica de monotipia e permite obter um resultado previsível, deve-se apenas ter em conta que todos os elementos colocados na matriz (base) sairão impressos ao contrário, visto que da impressão resulta um positivo de um negativo que é a base, permitindo, apesar de nunca semelhantes, tirar mais uma ou duas provas da matriz, sendo essas progressivamente mais claras. Tive o primeiro contato com a monotipia em 1990, sob a orientação do Mestre Folrentino nas oficinas livres da UERJ.

Monotipia - Marcantonio - 2002

Monotipia s/ pagina de livro

Florentino Machado Guimarães, artista plástico e professor nascido, no Rio de Janeiro, em 1938, formou-se em Desenho e Plástica pela Escola Nacional de Belas Artes da Universidade de Brasília, no ano de 1962. Na antiga Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, obteve licenciatura em Desenho - Iniciação às Artes - História da Arte, tendo sido homenageado com o título de benemérito pelo Instituto de Arqueologia Brasileira, em 1974, e com o diploma de Membro Efetivo do Instituto dos Centenários, em dezembro de 1992. Entre 1994 e 1995, cursou o Mestrado em Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ.

Monotipia - Florentino -1991

segunda-feira, 19 de abril de 2010

FRASE 2


"O objetivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma."
( Leonardo da Vinci )

XILOGRAVURA

"A xilogravura merece um local de honra na história da gravura por ser a mais antiga, a mais direta, e, em virtude da sua extrema simplicidade, é facilmente a forma mais democrática de um meio artístico que permite grande multiplicação de cópias. A madeira possui texturas que indicam sua idade e seu caráter, podem ser macias ou duras, com veios ou lisas. Os vegetais nutrem-se da terra, sol, água e ar, o que faz da madeira uma matéria viva e receptiva. Se a árvore for cortada no sentido do crescimento teremos a xilogravura de fio. O corte pode ser transversal ao tronco e teremos então a gravura de topo ou xilografia.O século XX compreendeu que a xilogravura possui expressão própria, e essa expressão transmite e pode corresponder a um conteúdo determinado, agreste, dramático e pessoal. "

Fui apresentado a arte da xilografia em 1992 por Anna Carolina Albernaz, uma amada mestra.



Anna Carolina Albernaz é gravadora, desenhista, ilustradora e professora. Formada no Instituto de Educação no Rio de Janeiro em 1960. Em 1973, estuda xilogravura com José Altino. Em 1989 e 1990, coordena o Núcleo de Gravura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, EAV/Parque Lage, onde leciona xilogravura desde 1979. Entre 1984 e 1991, dá aulas na Oficina de Gravura SESC/Tijuca e, entre 1991 e 1999, na Oficina SESC/Niterói e Tijuca. Ilustra diversos livros como Do Amor, da Vida e da Morte, de Artur da Távola.

"FRÁGIL"

"POR MOTIVO FÚTIL FORAM AS VIAS DE FATO lll"


ARTE-EDUCAÇÃO

"Quando me perguntam o que é Arte, fico tentada a responder com o silêncio. É possível definir Arte? Arthur Danto, filósofo americano, diz que Arte se caracteriza pela impossibilidade de definição. É como tentar definir o amarelo. Você oferece metáforas, mas não definições do amarelo. O caráter de linguagem “presentacional” da Arte torna difícil defini-la em outra linguagem como a discursiva ou a científica. Mas os milhões de livros sobre Arte, de um modo ou de outro, buscam defini-la.
Cada definição depende do ideário do teórico que a formula e da época que testemunha a formulação. Arte como emoção satisfez os românticos, Arte como intuição deu a Benedetto Croce um lugar na história das definições de Arte. Os modernistas ratificaram a definição de Arte como forma de representação, o que no alto Modernismo radicalizou-se na vaga definição de Arte como linguagem autônoma (Clement Greenberg). Já para os pós-modernistas, Arte é cognição."
(Ana Mae Barbosa)

Estudando os textos de Ana Mae descobri o prazer da arte educação.


FRASE 1